Para ONU, publicidade infantil e ações
de marketing em escolas devem ser proibidas
Instituto Alana é citado duas vezes no
Relatório, que será apresentado na Assembleia Geral no final de outubro.
A Organização
das Nações Unidas (ONU) acaba de divulgar o relatório sobre o impacto do
marketing nos direitos culturais, que será apresentado formalmente no final de
outubro durante a 69ª Assembleia Geral da entidade. O Instituto Alana é citado
duas vezes no texto: por conta do site do Projeto Criança e Consumo, que
documenta a presença constante da publicidade nas escolas, e a participação da
advogada Ekaterine Karageorgiadis, do Alana, na reunião de especialistas que
contribuíram com o documento.
O texto,
assinado pela relatora especial da ONU sobre direitos culturais, Farida
Shaheed, afirma que devem ser proibidas todas as formas de publicidade para
crianças com menos de 12 anos, independentemente do meio de veiculação. O texto
afirma ainda que deve-se pensar na extensão da proibição para menores de 16
anos. Para a ONU, as marcas deveriam, inclusive, parar de usar embaixadores
para seus produtos.
Além de
combater a publicidade voltada para as crianças, o documento diz que toda a
publicidade comercial e estratégias de marketing deve ser proibida em escolas
públicas e privadas, que têm que garantir que os currículos sejam independentes
dos interesses comerciais.
Leia os relatórios da ONU:
- Report of
the Special Rapporteur in the field of cultural rights: em português ou em inglês
- Lista completa de documentos – Human rights reports to the 69th session of the General
Assembly 2014
Foto: UN Photo/Amanda Voisard
Reproduzido
de Criança
e Consumo
26 set 2014
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